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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

sinceridade.


Não sou um "super-sincero", mas confesso que a minha sinceridade é um pouco além do comum. Eu falo diretamente pra pessoa o que eu penso e espero a reação. Um dia eu falo que você engordou, no outro que seu cabelo está bonito, no outro que está na hora de fazer a sobrancelha e por aí vai. E geralmente eu solto essas frases sem querer, simplesmente elas saem antes que eu possa pensar. A sinceridade fala mais alto. Quando pedem a minha opinião, a pessoa não pode esperar de mim, ouvir o que ela quer, ela vai ouvir o que eu quiser falar, o que eu realmente pensar. Hoje eu provei do meu próprio "veneno" se é que sinceridade pode ser considerada um veneno, convenhamos. Estava andando pelo corredor quando a minha colega me parou e disse: "Nossa mas você tá engordando hen Julinho?". Pareceu o fim do mundo. Me senti exatamente como todo mundo se sente quando eu solto minhas pérolas. O chão sumiu, eu respondi com um "é verdade" e um sorrisinho meia-boca e sumi. Fiquei pensando nessa tal sinceridade. Será que ela é tão boa quanto eu penso? É. Meia hora depois eu já tinha superado aquilo e já estava pensando em uma maneira de emagrecer óbviamente. Porém a sinceridade causa diversas reações, eu fiquei meio triste de ouvir uma dessas assim no meio da tarde mas passou e ainda me ajudou a melhorar, claro. Creio que algumas pessoas se sintam ofendidas com as minhas "verdades", mas no fundo gostam porque esse é o meu modo de ajudar o ego delas. Esses dias uma moça veio me perguntar se o cabelo dela estava bonito, eu olhei bem e disse que estava lindo. Levei uma olhada que me doeu a vista. "Julio, seja sincero, não adianta tentar enrrolar, fala.".Acabei falando que estava uma porcaria e que era melhor ela raspar. Por incrível que pareça ela ficou feliz e no outro dia mudou de cabelo e eu disse que estava lindo e realmente estava. A sinceridade às vezes machuca mas é um ponto fundamental no desenvolvimento humanos, é claro que é necessário controlá-la, mas quando não se consegue mentir, o melhor é falar mesmo. Ser sincero não significa botar defeito em tudo e em todos, afinal de contas ninguém é perfeito.Sinceridade significa falar o que pensa, o que sente com muita naturalidade e verdade no tom da voz. Sinceridade é sim uma virtude. E das boas!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Previsibilidade.


Acho incrível a capacidade do ser humano de ser cada dia mais prevísel.Em pouco tempo de convivência já é possível prever como vai ser o dia daquela pessoa de cabeça pequena, de mente fechada, daquela pessoa simplesmente previsível. Eu particularmente gosto de conhecer pessoas previsíveis, de saber o que elas vão falar, saber o que vão pensar sobre determinado assunto e me aproveito delas, digo, me aproveito dessa previsibilidade, afinal de contas quando se sabe o que o outro irá falar, já é possível imaginar uma resposta. Porém existem aqueles terríveis previsíveis, que você já de longe sabe que terão uma péssima reação. Geralmente agem com infantilidade e imaturidade o que os torna mais previsíveis ainda, afinal nessas pessoas existe um cérebro de tamanho normal, mas existe uma mente do tamanho da de uma criança de cinco anos, saber o que essas pessoas vão fazer é terrível, porque essas reações podem vir acompanhadas de arrogância, prepotência ou simplesmente frescura.
Se dizem por aí que usamos apenas 10% do nosso cérebro esse tipo de pessoa nem deve imaginar o que é ter um cérebro. Gente previsível nos faz bem, testa o nossa mente imaginando uma resposta ou uma outra reação e também nos ensina a agir ao contrário. Para reconhecer um previsível, deve-se ter no mínimo um ou dois meses de convivência contínua, conhecer um pouco da cabeça da pessoa e em pouco tempo já dá para der uma base de como a pessoa pensa. Conheço várias pessoas assim e ainda não sei como lidar com elas, se bem que algumas são tão fáceis que eu já aprendi até a "manipular", digamos assim. Fazer o que?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

egoísmo.


As pessoas hoje em dia são muito egoístas só pensam em si mesmas e que se dane o resto, mas o mundo dá voltas. Faltar na aula significa perder matéria, trabalho e afins, porém é quase certo que ninguém, no dia seguinte, vai chegar espontaneamente e te passar o que você perdeu, ou você tem que chorar, implorar pra pegar o conteúdo ou perde nota. Além disso as pessoas olham muito para o seu próprio umbigo esquecem-se dos demais, não sou fã da mania do povo de achar que o seu serviço é o mais cansativo, que ele se esforça mais, que ele é melhor. Ninguém é melhor que ninguém, apesar de que em certos casos você ter que admitir que é melhor que o seu próximo. Isso é fato. Porém ser leigo em certos assuntos e achar que sabe mais do que a outra pessoa é burrice, além de egoísmo. Egoísmo é não SABER dividir, momento egoísta é não QUERER dividir e PESSOA egoísta morre cedo, sem amigos e sem nem um cachorrinho do lado. Como tudo na vida depende, às vezes eu divido, às vezes não. Não confunda egoísmo (maldade) com individualismo (visão).O individualismo é uma visão que a pessoa tem a partir de si mesma, do seu ego para o mundo, seria egoísta se achássemos que o mundo é do jeito que vemos, como geralmente guardamos essa visão conosco, não seríamos necessariamente egoístas. Talvez.
Eu particularmente amo a empatia, procuro usá-la bastante no dia-a-dia, esqueço muitas vezes, mas sempre que possível eu a uso. A minha primeira experiência com a empatia e com o bendito egoísmo foi na segunda série, eu sempre fui uma criança muito "conversadora", não parava de falar, mas era inteligente até que um dia a professora atormentada de tanto me ouvir conversar me fez dar aula, parou, me chamou ao centro e me mandou explicar o conteúdo que ela acabara de passar, parei lá na frente e fiquei que nem uma estátua e a sala inteira conversando, falando, rindo e eu lá tentando falar, até que soltei um delicioso cala boca. A "tia" me mandou sentar e disse: "Viu como é tentar dar aula enquanto alguém conversa?". Me sentei e desde então, após aquela tarde de verão aprendi a usar a empatia. Continuo conversando com menos intensidade e não atrapalho tanto. Foi aí que notei como era egoísta da minha parte achar que a atenção dos meus coleguinhas estava voltada só para mim, e que a professora não merecia valor. Hoje eu vejo o valor que elas tem à cada demostrativo de pagamento que eu recebo. E à cada boleto que eu pago das aulas de inglês. Para finalizar.

"O egoísmo não é amor por nós próprios, mas uma desvairada paixão por nós próprios." (Aristóteles)

Quem sou eu

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Um sagitariano impulsivo e incontrolável, que sabe o quer e corre atrás de tudo que precisa. Honesto, simpático, extrovertido. Falo demais, escrevo na mesma proporção... ou não. Sincero ao extremo, ansioso, insistente. Gosto de gente, gente de verdade sem superfluidades. Não existem quase verdades ou quase fatos.